segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

[RESENHA] O livro dos espelhos


Peter Katz é um agente literário a procura de novas histórias. Ao receber um e-mail com o título "O livro dos espelhos", ele fica curioso e começa a ler o manuscrito.

  A história é do autor Richard Flynn, um homem que nos anos 80 estudou em Princeton e trabalhou com o renomado professor de psicologia Joseph Wieder (até aí tudo bem). No manuscrito Flynn descreve o seu dia-a-dia entre a universidade, o trabalho e a casa que divide com Laura Baines, aluna de Wieder.
  Porém, Joseph Wieder foi assassinado brutalmente nos anos 80 e o crime ficou sem solução. O agente literário acredita que o texto apontará o culpado pelo crime, mas, abruptamente o manuscrito acaba.
  Intrigado, Katz contrata o jornalista investigativo John Keller para descobrir o final dessa história, visto que, quase três décadas depois, o agente literário encontra o autor do manuscrito Richard Flynn à beira da morte e sem condições de concluir a história.

"Alguém disse, certa vez, que o início e o fim de uma história não existem. São só instantes escolhidos subjetivamente por um narrador para permitir que o leitor possa observar um acontecimento que começou um tempo antes e terminará um tempo depois."



  A investigação caminha para vários caminhos distintos, dado que, cada testemunha ou pessoas que tinham ligação com o professor contam um versão diferente. Quase três décadas depois o crime parecia não ter solução até que um depoimento liga todos os pontos...


"Talvez essa história seja como uma matriosca, aquelas bonecas russas, e cada uma esconde outra dentro."

  Bom, O livro dos espelhos é um suspense daqueles que prende a sua atenção. O livro é divido em três partes narrada por pessoas diferentes: Peter Katz, John Keller e Roy Freeman (o investigador aposentado que cuidou do caso e ajuda o jornalista). Essa divisão torna a leitura confusa, são muitos nomes, muitos fatos.
  Apesar de prender a sua atenção, o livro só tem graça a partir da segunda parte. Então, leitores impacientes podem desistir antes de ficar interessante. O uso de diferentes perspectivas e o tema assassinato não solucionado de alguém famoso é clichê, mas vale a pena dedicar um tempo para ler, até porque, quem não gosta de um clichê?
  É isso preguiçosos, até a próxima!


4 comentários:

  1. Olá Lorena!
    Esse livro parece ser bem complexo! Apesar de gostar muito de histórias que contenham investigação, não sei se gostaria muito desse livro, pelo fato da narrativa ser um pouco confusa. Adorei a resenha
    Grande abraço
    EVENTUAL OBRA DE FICÇÃO

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá, Roberta!
      É confusa mesmo, para amantes de livros de suspense eu não recomendo.
      Beijos!

      Excluir
  2. Olá Lorena!!!
    Eu sou realmente uma preguiçosa para livros em que o personagem se ver em volta a algo como assassinato e ter que está envolvido nessa trama, mas admito que fiquei instigada a conhecer um pouco do mesmo e quem sabe conhecer também.
    Adorei a resenha!!!

    lereliterario.blogspot.com

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá!!
      Tramas clichês as vezes são atraentes hahaha.
      Obrigada pelo elogio, beijos!

      Excluir