Olá, preguiçoso!
Nessa minha primeira resenha do ano, irei compartilhar com vocês a minha experiência com o livro O leitor do trem das 6:27 do francês Jean-Paul Didierlaurent.
Guylain Vignolles é um homem discreto: vive sozinho no subúrbio parisiense, pega o trem das 6:27 todos os dias para ir trabalhar e adorar ler trechos aleatórios das páginas que captura da "Zerstor 500" para os passageiros da composição.
Bem, se você, assim como eu, não entende de reciclagem de livros não deve saber o que é uma "Zerstor 500". Antes de prosseguir, é importante dizer que Guylain possui um emprego incomum: ele destrói livros antigos que não foram vendidos para serem reciclados, e todos eles passam pela boca faminta da Coisa (apelido carinhoso atribuído à máquina trituradora Zerstor 500). Nem preciso dizer que Guylain odeia esse emprego na usina de reciclagem.
"Para Guylain, pouco importava o conteúdo. Só o ato de ler tinha importância a seus olhos."
Em uma manhã comum, Guylan encontra um pen drive na composição das 6:27 e decide explorá-lo afim de encontrar o seu dono. Bom, na verdade é uma dona, Julie, para ser mais precisa. O pen drive estava cheio de documentos que juntos formavam um diário. Guylan fica ficionado com os escritos e um pouco apaixonado pela garota. Por fim, ele decide procurá-la pela cidade com a ajuda do seu único amigo, Giuseppe.
"Até o meio da madrugada, Guylain leu todos os setenta e dois textos com uma voracidade jubilosa. Percorrida a última página, mergulhou no sono, repleto dessa Julie e de seu mundinho ladrilhado que acabavam de surgir em sua vida."
Gente, admito que julguei esse pequeno livro pela capa. Paguei baratinho na black friday e li bem rápido. Não é uma história sensacional, mas é bem interessante e fofa. O enredo é diferente do clichê e o desfecho é inesperado. Omiti alguns pontos importantes da história, mas como o livro é pequeno, acredito que vocês devem ler para descobrir. Até a próxima, beijos!
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