Um mundo repleto de civilizados, onde não existem problemas, a felicidade é constante e os prazeres também. Cada um pertence a todos, e dessa forma, todos vivem em completa harmonia induzida.
Sejam bem-vindos ao admirável mundo novo!
Para começo de conversa, a narrativa pode ser dividida em duas partes. Na primeira, são explicados alguns aspectos gerais "desse novo mundo" criado em moldes fordistas. Henry Ford (1863-1947) é visto como um deus na sociedade que vive sob a máxima de "Comunidade, identidade e estabilidade".
Na segunda parte, a narrativa ganha personagens inusitados que desenvolvem uma história imprevisível.
"A felicidade real parece sempre bastante sórdida quando
comparada com as largas compensações que se encontram na miséria. E é evidente
que a estabilidade, como espetáculo, não chega aos calcanhares da
instabilidade. E o fato de se estar satisfeito não tem nada do encanto mágico
de uma boa luta contra a desgraça, nada do pitoresco de um combate contra a
tentação ou de uma derrota fatal sob os golpes da paixão ou da dúvida. A
felicidade nunca é grandiosa."
Essa é terceira distopia que leio e gostei demais. No começo, eu achei um pouco confusa, eram muitas informações novas para assimilar, mas, com o decorrer da leitura, as coisas clarearam e a narrativa tornou-se envolvente.
O livro tem uma pegada futurística e é repleto de críticas sociais típicas do gênero distópico. Sem dúvidas, ele compõe a lista de livros clássicos que devem ser lidos ao longo da vida.
Bom, é isso aí preguiçosos, até a próxima!
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