Saudações preguiçosos! a resenha de hoje é do livro "O triste fim de Policarpo Quaresma" do Lima Barreto que lemos para um trabalho, espero que gostem... E para deixá-los curiosos na próxima resenha tem algo especial.
Policarpo
é um homem de certa idade, cujo a vida e o pensamento são designados somente
para o país, no caso o Brasil, durante as primeiras páginas já é possível
notar-se seu patriotismo.
Ele não acreditava ser justo que
os brasileiros falassem o português, por ser uma língua emprestada, que não nos
pertencia e que deveria ser falado o Tupi, já que é uma língua nossa e que estava sendo perdida, devido á isso ele
começa a estudar e a falar o Tupi. Outro indício é o repudio as pessoas que lhe diziam querer conhecer a
Europa, já que as belezas de nosso país são lindíssimas e seria uma afronta com
a nação. Tentou difundir músicas e o folclore brasileiro, mas sua tentativa foi
um fiasco.
Com todas essas “loucuras”, na
época Policarpo foi considerado um louco e chegou a ser internado num
manicômio, onde acalmou-se e ao sair mudou-se para um local de terras inférteis onde buscava provar que as terras brasileiras eram melhores que qualquer terra
europeia e essas não necessitariam de nada era simplesmente plantar. Mas uma
vez viu que sua ideia não daria muito certo, conseguiu até que um dinheiro com
a agricultura, mas a forte influência europeia e a industrialização estavam
cada vez mais fortes e o major perdia mais uma vez sua batalha periódica.
No entanto, a última de suas
peripécias foi entrar em sua idade no exército, seu maior ato pelo país seria
lutar por ele, tentou conversar com o atual presidente Marechal Deodoro sobre
suas ideias, mas não foi ouvido. Em seu fim morreu em batalha e com a esperança
de um avanço que não chegou, de uma paixão coletiva que não aconteceu.
Policarpo amou somente o país,
foi um nacionalista de corpo e alma, mas perdeu para tecnologia e o mundo novo
que o estrangeiro podia oferecer.
É isso preguiçosos, até a próxima.
Nenhum comentário:
Postar um comentário