segunda-feira, 22 de maio de 2017

[RESENHA VEST] O triste fim de Policarpo Quaresma


Saudações preguiçosos! a resenha de hoje é do livro "O triste fim de Policarpo Quaresma" do Lima Barreto que lemos para um trabalho, espero que gostem... E para deixá-los curiosos na próxima resenha tem algo especial.



            Policarpo é um homem de certa idade, cujo a vida e o pensamento são designados somente para o país, no caso o Brasil, durante as primeiras páginas já é possível notar-se seu patriotismo.
                Ele não acreditava ser justo que os brasileiros falassem o português, por ser uma língua emprestada, que não nos pertencia e que deveria ser falado o Tupi, já que é uma língua nossa e que estava sendo perdida, devido á isso ele começa a estudar e a falar o Tupi. Outro indício é o repudio as pessoas que lhe diziam querer conhecer a Europa, já que as belezas de nosso país são lindíssimas e seria uma afronta com a nação. Tentou difundir músicas e o folclore brasileiro, mas sua tentativa foi um fiasco.
        Com todas essas “loucuras”, na época Policarpo foi considerado um louco e chegou a ser internado num manicômio, onde acalmou-se e ao sair mudou-se para um local de terras inférteis onde buscava provar que as terras brasileiras eram melhores que qualquer terra europeia e essas não necessitariam de nada era simplesmente plantar. Mas uma vez viu que sua ideia não daria muito certo, conseguiu até que um dinheiro com a agricultura, mas a forte influência europeia e a industrialização estavam cada vez mais fortes e o major perdia mais uma vez sua batalha periódica.
                No entanto, a última de suas peripécias foi entrar em sua idade no exército, seu maior ato pelo país seria lutar por ele, tentou conversar com o atual presidente Marechal Deodoro sobre suas ideias, mas não foi ouvido. Em seu fim morreu em batalha e com a esperança de um avanço que não chegou, de uma paixão coletiva que não aconteceu.
            Policarpo amou somente o país, foi um nacionalista de corpo e alma, mas perdeu para tecnologia e o mundo novo que o estrangeiro podia oferecer.

É isso preguiçosos, até a próxima.

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