Trago pra ti a minha declaração, as lágrimas que derramo hoje não são dor, mas sim de emoção, busco um maior reconhecimento, trago em meu peito um acalento de menino, e nas veias o sangue de meus entes queridos... Na semana da Consciência Negra, o Preguiça Literária faz uma simbólica homenagem literária.
Quem dirá
um dia aos meus filhos
Das minhas
origens, de onde um vim.
Quem dirá
quem foi Mandela
Ou machado
de Assis
Quem dirá a
história dos negros
Aos meus
filhos
Quem lhes
ensinara a lidar
Com a garra
presente em nosso sangue.
Sou filho
de negros, sim!
Com muito
orgulho, meu senhor.
Aprendi há
muito tempo
Que também sou
filho da dor.
Da dor, de
ser humilhado
E muitas
vezes julgado.
Mas isso deixo
de lado..
Há algo
mais importante a ser ressaltado
As lágrimas
de meus pais.
Ao ver o
filho negro, favelado..
Passar por aí
Com seu
diploma de doutorado...
Aos que
duvidaram
Enquanto a
cor for mais importante
Grandes talentos
serão ocultados.
Celebre a sua consciência...
Oi, Claudia. Tudo bem?
ResponderExcluirQue poema magnifico. Achei incrível. Muito emocionante. Estou até sem palavras para expressar. Você conseguiu com um único texto sintetizar muitas coisas importantes. A meu ver, é um textos que todos deveriam conhecer. Parabéns, simplesmente, amei. Que o racismo e a discriminação seja combatidos e não ocultem tantos talentos.
Obrigado por compartilhar este texto aqui no blog.
Abraço!
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